26.11.23

A natureza política da guerra contra a Palestina

 

Esta definição, será correta e justa, à luz das Ciências Políticas e das  Ciências Militares?

Para entendermos a natureza política desta nova guerra, a pergunta chave parece ser a de questionar o objetivo do Hamas ao desencadear os ataques de 7 de setembro?! Mas a resposta exige que se faça primeiro outra pergunta, qual é a posição do governo israelita face à questão da Palestina, antes do ataque do Hamas, na invasão e face ao pós guerra: é o da expulsão dos palestinianos para o Egito e para a Jordânia, recorrendo à guerra económica e à guerra militar, de baixa ou alta necessidade. E assim impor o estado único e religioso judeu, que está inscrito na Constituição de Israel e a ideologia sionista prega há mais de um século. Vejamos os factos históricos mais recentes.

26.10.23

A que Deus rezam, os embaixadores do governo de Israel?



As crianças vitimadas em Gaza são uma “mancha na nossa consciência”: UNICEF.  Relatando que 2.360 crianças foram mortas em menos de três semanas, a UNICEF apelou a um cessar-fogo imediato e ao acesso sustentado e desimpedido à assistência humanitária. Outras 5.364 crianças em Gaza ficaram feridas nos “ataques implacáveis”, acrescentou a UNICEF. Mais de 400 crianças são mortas ou feridas diariamente no enclave palestiniano sitiado, concluiu. A Cisjordânia também registou um “aumento alarmante de vítimas”. Vinte e oito crianças morreram e pelo menos 160 sofreram ferimentos.

15.10.23

“Viva, la muerte!”

 


O Ministério da Saúde de Gaza diz que os hospitais já não têm camas disponíveis. É o dia 13 de outubro, na Palestina ocupada. O ministro da defesa de Israel decretou o corte da água, da luz e dos abastecimentos para 2,1 milhões de palestinianos aprisionados no que resta do seu território

Diariamente atualizo a colheita da velha ceifeira: Mais de 12.000 civis feridos (atualizado) e de 4.300 mortos (atualizado) entre os quais, 1.500 (atualizado) crianças assassinadas. Mais de 70 mortos na Cisjordânia ( West Bank). Só nas últimas 24 h, mais de 340 pessoas foram mortas pelos bombardeamentos israelitas, entre os quais 127 crianças.

17.9.23

O voto piedoso do Presidente da República de Portugal, num mar de sangue


Contraofensiva. Carros de Combate Leopard e blindados americanos destruídos.
Petrovsky é um dos bairros de Donetsk mais próximos da linha da frente. Não há um único dia em que não haja um bombardeamento ucraniano sobre esta zona da cidade.Crónica de BRUNO AMARAL DE CARVALHO13/SET./22 -

"... a maneira como a América 'administra' a Eurásia é crítica. A potência que dominar a 'Eurásia' controlaria duas das três regiões mais avançadas e economicamente produtivas do mundo. Um simples olhar no mapa também sugere que o controle sobre a 'Eurásia' implicará automaticamente a subordinação de África, tornando o Hemisfério Ocidental e a Oceânia geopoliticamente periféricos em relação ao continente central do mundo. Cerca de 75 por cento da população mundial vive na “Eurásia”, e a maior parte da riqueza física do mundo também está lá, tanto nas suas empresas como debaixo de seu solo. A 'Eurásia' é responsável por cerca de três quartos dos recursos energéticos conhecidos do mundo." (Zbigniew Brzezinski, “O grande tabuleiro de xadrez: a hegemonia americana e os seus imperativos geoestratégicos”, 1997)

…/…Uma Ucrânia em guerra prolongada, com a maior parte dos seus partidos ilegalizados, sem independência nos tribunais nem pluralismo na comunicação social, fica nas mãos de uma nova elite de senhores da guerra de tendências chauvinistas e de extrema-direita e perde a autonomia de governo, em favor dos estados que impuseram a hegemonia ocidental. Enquanto favorece, na Federação Russa, a ascensão do militarismo e do revisionismo imperial, que proclama a guerra total pela sobrevivência da nação russa, hoje dispersa e ameaçada nos países da ex URSS.

…/…Também na Rússia existem forças extremistas, que não visam uma solução política para a guerra e que representam uma tendência política com crescente influência, dentro e fora do partido de Putin.

.../...O número de militares ucranianos que perderam a vida, citado (15.03.2023, X) pelo antigo assessor do governo dos EUA Douglas Macgregor atinge um tal valor catastrófico, que, se for rigoroso, e divulgado, levantará uma onda de comoção mundial exigindo o cessar-fogo imediato: 400.000 mortos!"

2.9.23

A guerra na Ucrânia e as minorias nacionais. O cessar-fogo, condição essencial da negociação da paz



     Foto das negociações de paz de Fevereiro de 2014,
     inicialmente bem-sucedidas e logo denegadas
Foto que ilustra a notícia: Donetz.
O Governo ucraniano afirma ter recuperado o controlo da cidade de Avdiivka.... Durante a tentativa de tomar a cidade, vários prédios civis acabaram destruídos pelos ataques das forças do Governo (TVI, 30.07.2014).

A Ucrânia é um país multinacional, esconder esse facto leva a que a visão da guerra seja deturpada. Este artigo, vem chamar a atenção para a importância das minorias nacionais, no quadro da guerra civil e da invasão russa.
Por outro lado, os ucranianos são a terceira etnia mais numerosa da Rússia, com três milhões de pessoas.

19.8.23

Dos mercenários, face à democracia


A substituição das Forças Armadas, da sua ética e da sua função social e moral, apoiada nas convenções internacionais, por empresas mercenárias e por grupos armados ligados aos serviços secretos que cumprem missões de terrorismo de estado, é um fenómeno da nossa era, que alastra como uma mancha de óleo sobre as bandeiras dos exércitos nacionais e as campas dos seus mártires.

23.5.23

O Leal Conselheiro ...

 


e a enssynança de bem cavalgar em toda a sela do poder

(Data: Indeterminada)

País: Da Jangada de Pedra

Autor: Incógnito.  “C.”

O manuscrito é um tratado sobre ética e moral destinado a ser lido por membros da corte. Acredita-se que o autor o compilou, da sua longa carreira política.

5.5.23

Sobre a inutilidade da guerra:

 


A Leste, nada de novo!” Apenas mais morte e destruição, até ao apocalipse?

O romance que relata as últimas ofensivas da I Guerra Mundial e este título evoca, em que o comando alemão envia os seus regimentos para uma última batalha, já com a guerra perdida e o armistício a ser negociado pelos social-democratas alemães, deve estar presente no pensamento do general Mark Alexander Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, quando observou que a recusa inicial em negociar na Primeira Guerra Mundial agravou o sofrimento humano e levou a milhões de baixas. "Então, quando houver uma oportunidade de negociar, quando a paz puder ser alcançada... aproveitem o momento", disse Milley, no Economic Club of New York.

28.4.23

Três presidentes pelo armistício na Ucrânia, com a Coreia e Helsínquia, no horizonte




O anúncio de hoje (27 de abril) das conversações diretas entre o Presidente Zelensky e o Presidente Xi, constitui prova direta de que a notícia fabricada sobre as afirmações do embaixador da China em França, não passava de uma falácia. De facto, o canal diplomático entre a China e a Ucrânia, esteve sempre aberto e, nos momentos cruciais, como quando as Nações Unidas discutiram a anexação pela Rússia das Repúblicas dissidentes, o embaixador ucraniano recebeu, através do seu homólogo chinês, uma mensagem do próprio presidente Xi reafirmando a posição de princípio da China de defesa da integridade e soberania da Ucrânia, conforme a Carta das Nações Unidas.

25.1.23

Chang-e, goddess of the moon and the Jade Rabbit, her companion

 

Long, long ago, when the sunbirds scorched the world with their shallow flights, the Celestial Emperor enlisted the great archer Hòu Yì's 羿.  Hou Yi eliminated nine of the ten sunbirds—sparing only one, so that on Earth there was no darkness, no cold. As a reward, he received the elixir of immortality, enough to share it with his wife, Cháng'é 嫦娥.  But the woman was a beset of immortality and took all the potion at once: she found herself suddenly flying to the Moon, not being able to return, where she still lives today in a palace made of ice and lost her companion forever.