29.12.11

Coreia e China: Vulgaridades, barbaridades e diferenças

Abordamos neste artigo, longo e árido, sete temas que são fundamentais para nos libertarmos do“pensamento único”, para compreender e transformar o mundo em que vivemos: A globalização do pensamento único através da comunicação social. O mito dos “estados comunistas”. A omissão da história. O estado de guerra. O estado social e a sua génese. A mutilação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Duas oligarquias.
E fornecemos ao leitor paciente, duas chaves de entendimento: Uma para o passado, O paradoxo político da URSS: o testamento político de Stáline e a degeneração do estado soviético e outra para o futuro, As lições da Guerra da Coreia e as reformas do estado chinês.”

19.12.11

Em defesa do debate político

Chegou a vez de Passos Coelho... após dizer: “Estamos com uma demografia decrescente, como todos sabem, e portanto nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que, das duas uma: ou consegue nessa área fazer formação e estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado da língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa”, explicou.

16.12.11

Elogio da Loucura

Angela Merkel elogiou Portugal afirmando que "se pode basear num amplo consenso para prosseguir as necessárias medidas de reforma e consolidação", considerando "muito encorajadoras" as previsões sobre o défice orçamental português, que deverá descer para 4,5 por cento em 2011.

8.12.11

Iniciativa de Auditoria Cidadã à Dívida Pública

Os cidadãos de Portugal continuam a desconhecer a origem, a composição e os valores rigorosos da dívida pública portuguesa. A propaganda partidária instalou na consciência dos cidadãos a ideia de que a dívida pública se ficou a dever sobretudo aos gastos com as funções sociais do estado, nomeadamente o serviço nacional de saúde, a escola pública, a generalização da segurança social e o desenvolvimento do sector empresarial do estado e das autarquias.

2.12.11

A desordem neo-liberal faz nascer monstros

“…se um observador independente aterrasse em pleno centro dos acontecimentos, concluiria que houve mais violência e desordem no Estádio da Luz do que em toda a Greve Geral!”

O director nacional da PSP avisou que “não quer dizer que nós não tenhamos que ser violentos”, concretizando que “é possível que tenhamos algumas actuações que poderão chocar certas pessoas” e que bastões e pistolas “são para ser usados”, se necessário e em resposta proporcional.

23.11.11

A manifestação dos militares de 12 de Novembro e a democracia

“…O significado político da sua manifestação e falo como paisano, comparo-a à grande manifestação dos professores contra a política do anterior governo, que foram capazes de superar divisões e preconceitos, ocupando o lugar das vanguardas burguesas e operárias que agiam em defesa, não apenas dos seus interesses de classe, mas do que consideravam causa pública e nacional.”

7.11.11

Entre o caos e a reforma, o “perdão” é uma “meia culpa”

Perdão ou meia-culpa?

O primeiro-ministro e o presidente da República afirmam que estão contra um eventual” perdão da dívida” a Portugal, por extensão do que vai ser concedido à dívida grega, porque, enquanto houvesse memória, os mercados financeiros continuariam a desconfiar de Portugal e a não querer financiar a dívida portuguesa.
Discordo do conceito de perdão, que pressupõe, do outro lado uma entidade íntegra, perfeita e omnisciente, detentora da verdade e das virtudes em economia, isto é, os “mercados financeiros”. Ora, a dívida grega a 10 anos chegou a atingir um juro de 75%, e não me parece que haja na economia real nada que justifique este nível de juros, do valor do dinheiro no mercado, a não ser a “culpa” da mais desenfreada especulação.

19.9.11

Razão e imperativo ético do bastonário da Ordem dos Médicos

"Conforme é defendido em várias revistas médicas internacionais de grande prestígio deve ser instituído um imposto sobre a fast food e outros alimentos não saudáveis como o sal, os hambúrgueres, os venenosos pacotes de batatas fritas e as embalagens de dezenas de variedades de lixo alimentar". (Expresso, 05.09.2011)

3.9.11

Discurso sobre a cegueira

“…se eu fosse português e, primeiro-ministro, e quisesse uma vez mais disfarçar a falta de um pensamento político próprio e de uma ideia de democracia para o mundo, diria lastimosamente que o drama da Líbia foi “uma espécie de 25 de Abril”, já que não passo de mais um pobre cego, um dos cegos do ensaio do nosso (grande) Saramago!”

11.8.11

O pesadelo neo-liberal faz nascer monstros

O que vimos nas ruas de Londres e depois Manchester e outras cidades inglesas foram jovens de todas as etnias.
O governo conservador afirma que os motins foram o resultado da falta de polícia nas ruas e são culpa do falhanço educativo das famílias e não da sua política.

2.8.11

Os aprendizes de feiticeiro e a agonia da banca nacional

A oligarquia política que se instalou no PS e no PSD enterrou no BPN cerca de 5 mil milhões de Euros, nacionalizando mais de 2 mil milhões das suas dívidas com o Governo Sócrates e, já no governo de Passos Coelho, cobrindo com outros 2 mil milhões os custos da sua privatização e venda ao BCI luso-angolano, por apenas quarenta milhões; ao mesmo tempo que lançava um pesado imposto sobre o subsídio de Natal dos trabalhadores e quadros, isentando os rendimentos financeiros, elevava os custos dos transportes públicos e entregava aos accionistas da PT e da EDP sem contrapartidas o poder que as acções especiais do Estado detinha nessas sociedades, aumentando de imediato o seu valor no mercado.

5.7.11

Miséria do Estado e Estado Miserável. Porque perdeu a esquerda as eleições

Porque perdeu a esquerda as eleições!?
Perante a crise e o peso insuportável da dívida soberana, o estado da República de Portugal, o primeiro estado nacional verdadeiramente democrático para todos os cidadãos, no que respeita ao reconhecimento pela Constituição, que não na vida real, da igualdade de direitos políticos e sociais face ao poder e às leis, independentemente da classe, género ou cor da pele, o estado democrático, é retratado como um monstro gorduroso, confundindo democracia e desgoverno.

21.4.11

Ética política, eleições e violência verbal

O “caso Fernando Nobre” tem servido de base ao discurso crispado sobre a moral e a ética políticas. Confunde-se a moral partidária com a ética, que não tem partido. E eleva-se o tom da violência verbal, como se não fosse ela que prepara a violência política.

24.3.11

A catástrofe iminente e o caminho para a esconjurar

O Presidente, este Governo e os partidos do chamado arco do poder, subverteram o princípio organizador da democracia, a subordinação do poder económico ao poder político e transformaram-se, eles próprios, na clientela política dos maiores empresários e financeiros…

E o problema passou a ser se os líderes europeus, sem coragem política para enfrentar o poder da oligarquia financeira, querem construir uma comunidade democrática e solidária, ou escolhem de novo a via do pan-germanismo, agora em direcção aos mercados abertos e desregulados do Leste.

10.2.11

A África da revolução e da democracia: a hora do Egipto

Nelson Mandela escreveu no seu Diário Íntimo:

“A situação real no terreno pode justificar o recurso à violência, que mesmo os homens e mulheres bons podem ter dificuldade em evitar. Mas mesmo nestes casos a utilização da força deverá ser uma medida excepcional, cujo objectivo primordial deverá ser o de criar o ambiente necessário para soluções pacíficas. São estes homens e mulheres bons que constituem a esperança do mundo.”

5.2.11

O Monstro, o Bom e o Mau Estado, e o Nobel

Perante a crise e o peso insuportável da dívida soberana, o estado da República de Portugal, o primeiro estado nacional verdadeiramente democrático para todos os cidadãos, no que respeita ao reconhecimento pela Constituição, que não na vida real, da igualdade de direitos políticos e sociais face ao poder e às leis, independentemente da classe, género ou cor da pele, o estado democrático, é retratado como um monstro, confundindo democracia e desgoverno.

9.1.11

Discurso sobre o Medo

…O Presidente, este Governo e os partidos do chamado arco do poder, subverteram o princípio organizador da democracia, a subordinação do poder económico ao poder político e transformaram-se, eles próprios, na clientela política dos maiores empresários e financeiros…

“…

Ah o medo vai ter tudo

tudo

(Penso no que o medo vai ter

e tenho medo

que é justamente

o que o medo quer)

…”