8.5.18

“Pela Glória, quem não faria grandes coisas, mas quem as faz pelo esquecimento?” Ou, as memórias de um oficial de Abril, que sacrificou a sua carreira para se opor à guerra civil e proteger os camaradas de armas






"Todos tinham armas (MDLP, PS…)… não foi entregue qualquer cartucho. Tratou-se portanto de armas sem munições, incapazes de dar um tiro… Se os comandos legais sem força militar (COPCON) anunciassem que dispunham de uma milícia de 10.000 homens, tal bluff podia travar as forças que assaltavam o poder e levá-las a negociar.
Foi o que aconteceu… Interessava mais ao Exército um bode expiatório isolado e sozinho do que um grupo de Oficiais implicados naquele desvio de armamento.” ( Das memórias, do capitão de Abril Álvaro Fernandes