16.11.21

De costas para o abismo

 


Existem de facto, uma crise ambiental em agravamento e uma pandemia que continuará a dar a volta ao mundo, enquanto as nações mais pobres não tiverem direito às vacinas e aos cuidados básicos de saúde, mas não há crise política em Portugal, apenas o desfazer de uma aliança política, que não era uma geringonça, seguida de eleições. 
Como é prática das democracias liberais, que, afinal, tão mal conhecemos, e, pior ainda, conhecemos as democracias socialistas e as causas profundas da nossa crise civilizacional. 
(Observando a figura, a nossa perspetiva sobre as responsabilidades de cada país na crise climática muda e mudaria ainda mais se soubéssemos que os gazes com efeito estufa se acumulam na atmosfera desde há 150 anos, pelo que a responsabilidade histórica e atual pela crise pertence, em primeiro lugar aos EUA, depois aos países ricos da União Europeia e, muito menos, a países como a China e a Índia,  empobrecida por velhos e novos domínios coloniais).

19.9.21

Autárquicas: A síndrome da avestruz

 O abandono do Mundo Rural e da Regionalização

“O debate político está reduzido, na notícia e no comentário, à funalização das eleições. Como se não houvesse programas eleitorais e estes não expressassem os interesses de classes e grupos sociais.

A fulanização do debate político e das eleições, é uma das formas modernas de alienação política.”

21.8.21

Escrevo. pelas vítimas da guerra no Afeganistão e contra a omissão e mistificação da sua História

…As vítimas da omissão e mistificação da História jazem nos campos de batalha do Afeganistão, lado a lado, mortos que deviam estar vivos. Pereceram em vão? Sim, se não aprendermos do seu sacrifício supremo a complexa natureza da guerra moderna…

22.5.21

Leitura crítica das Moções à Convenção do BE/2021

O texto anexo foi enviado ao jornal digital Esquerda.net em 24.03.2021, onde o seu autor publicou esporadicamente 4 ou 5 artigos, com o pedido de publicação, reiterado por duas vezes, sem que tenha obtido resposta ao porquê dessa recusa. Aqui o apresento, no original.


Aos ativistas do BE e a todos os que não desejam a sua falência política

“Pode alguém, ser quem, não é?” 

Leitura crítica das Moções à Convenção/2021, por um não inscrito no partido

21.2.21

ACUSO OS 10 PAÍSES RICOS DE CRIME CONTRA A HUMANIDADE E DE INFÂMIA POLÍTICA

 


“Acreditai que a dignidade em que hão-de falar-vos tanto
Não é senão essa alegria que vem de estar-se vivo
E sabendo que nenhuma vez alguém está menos vivo ou sofre ou morre
Para que um só de vós resista um pouco mais
À morte que é de todos e virá” (Jorge de Sena)

“A crise do COVID19 revela afinal a natureza anti-humanista e indigna desses regimes: milhões de seres humanos serão ainda infetados, centenas de milhar ou milhões sofrerão a doença e a morte, a pandemia pode perpetuar-se e novas variantes do vírus tornarem obsoletas as montanhas de vacinas açambarcadas ( a AstraZeneca parece já ser pouco eficaz para com a variante sul-africana) , e varrer outra vez o mundo, todo o mundo, incluindo de novo os mais ricos dos ricos, a suas economias, os todo poderosos governantes  e as suas famílias!

E estão a tentar envenenar a opinião pública  de 130 países abandonados à sua sorte com a ameaça chinesa (ou russa, ou cubana?

A jogar aos dados da intriga política, com a vida de milhões de seres humanos?

Querem cegar-nos de todo, endurecer-nos o coração, até não conseguirmos olhar-nos no próprio espelho, salvos, mas para sempre com a morte na alma?

Não, com o silêncio da minha cumplicidade! Eu estou do lado do poeta que escreveu, há muitos anos, estes versos proféticos, a quem convoquei para o início desta mensagem. E nada me move, a não ser essa “dignidade”, que aprendi de Jorge de Sena!”

30.1.21

O caos na comunicação social e a Arte da Guerra

 

Na guerra, o fogo amigo é tão mortífero como o inimigo! (AQ). O confronto com o COVID19 assume a dimensão de uma guerra.

28.1.21

Negócios infames, das multinacionais farmacêuticas


Subida vertiginosa das ações, subsídios dos governos  e da União Europeia para a investigação, generosos contratos, proclamações humanitárias e…na hora da verdade, incumprimento dos contratos, voracidade de mais e mais lucros, favorecimento dos países ricos (Reino Unido), sobre exploração dos pobres.

26.1.21

O ovo da serpente

 Porque sobe a extrema-direita em Portugal? E a eutanásia política dos partidos da direita democrática

21.1.21

Presidenciais: A defesa dos candidatos e partidos democráticos e a armadilha das percentagens, com uma sondagem esquecida

“Na contagem dos votos, o apoio popular à extrema-direita não se medirá por percentagens, mas pelo número real de votos que tiver, comparados com os que teve, 67.826 votos nas últimas eleições (legislativas). E teremos de descontar uma parte dos votos que continuarão a ser do CDS e do PSD. Tal já é visível na discrepância das sondagens sobre as presidências e as futuras legislativas: 11% naquelas (sondagem do Observador de 14 de janeiro) e 5,5% se fosse para a Assembleia da República, segundo outra sondagem efetuada pela Eurosondagem em 16 de janeiro.”