A pedra de toque da Constituição e a
cegueira política
O que as lideranças liberais, social-democratas, socialistas
e comunistas, parecem não entender, é que a política de extrema-direita já
chegou à prática dos órgãos do poder político e que a democracia constitucional
está a ser subvertida a partir da influência e pressão ideológica, política e
comunicacional exercida sobre eles, pelo Governo de Trump, os burocratas de
Bruxelas e os governos que os escolheram e neles mandam....e , por detrás da
cortina, novos e velhos oligarcas, que na sombra cavalgam, as quatro bestas do
apocalipse:
O que o Almirante Gouveia e Melo oferece
à esquerda e a todo o povo português, com a sua candidatura independente:
_ A defesa e cumprimento da atual Constituição, contra o projecto da extrema-direita, da sua subversão em favor do presidencialismo autoritário, que foi teorizado pelo governo do PSD/CDS de Passos Coelho e hoje é personificado pela liderança do Chega.
_ A última trincheira legal contra a subversão pela prática governativa dos direitos democráticos constitucionais, que está a dar novos passos com o bloqueio da regionalização, a política anti-imigração, mutilação das leis do trabalho e a subordinação de Portugal à militarização da União Europeia e ao diktat do governo de Trump.
_ A defesa da autonomia de Portugal no quadro da NATO e da UE, posicionando -se nesse contexto pelo primado que o Presidente da República deve conceder à defesa da soberania do seu território e espaço geoestratégico_ A soberania sobre a zona marítima exclusiva e o espaço atlântico na Rota dos países de língua portuguesa até o Índico Sul de Moçambique.
_ O respeito pelo direito internacional e da plena soberania do país, expressa pela posição do almirante perante o bombardeamento de drones sobre o navio de bandeira portuguesa da flotilha de apoio Gaza, em que afirmou dever o governo da República ter tomado posição de protesto, defesa e repúdio.
_ A experiência de diplomacia e cooperação militar e política, e das questões da geopolítica internacional e das ciências militares, no quadro internacional, face à iliteracia dominante entre as nossas elites politicas e empresariais, nestas matérias.
_ Uma estratégia de reunificação, progresso comum e correção das desigualdades, entre a comunidade nacional e a nossa emigração, o Portugal urbano e o Portugal rural, através, nomeadamente, do voto eletrónico disponível para a toda a diáspora nacional e de medidas contra o abandono do mundo rural.
_ Uma candidatura potencialmente capaz de derrotar a candidatura de extrema-direita à primeira volta, através da concentração dos votos dos eleitores democratas liberais, social-democratas, socialistas e comunistas, consolidando a perda de 800.00 votos pelo partido Chega nas últimas autárquicas, em favor do campo democrático.
Concentrar
o voto na defesa das Constituição
Fizeram bem, os partidos da denominada
esquerda e direita democrática, em apresentar as suas candidaturas partidárias?
Menos mal, se a propaganda eleitoral servir para elevar a consciência política
dos cidadãos portugueses, divulgando simultaneamente os seus programas e
ideário.
Levarão as suas candidaturas até ao
ato eleitoral, ou concentrarão o seu apelo de voto final contra a candidatura
de extrema-direita? Se não o fizeram os lideres, que o façam os seus eleitores,
incluindo os 900.000 que nas eleições para o parlamento europeu e os 800.000
nas autárquicas, recusaram alimentar de
novo os quatro cavalos da guerra civil de baixa intensidade com o seu voto no
Chega, que cavalgam diretos à destruição da unidade e solidariedade entre os
países de língua portuguesa, das nossas diásporas partilhadas e do futuro comum
da Humanidade.
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