
Vão-se os cimentos, as siderurgias, os correios, a ANA e os portos, os bancos, o Alentejo e o Douro, os capitais e os seus lucros, os hotéis , enfermeiros e médicos, a TAP e a Efacec, a REN e a TVI da Igreja, pilotos, marinheiros e soldados, o Expresso e a SIC, os verdes campos e os seus zagais, fontes e nascentes, o volfrâmio, o ouro e o lítio, investigadores e 850.000 jovens... Portugal, "ficas sem homens e mulheres, que possam cortar teu pão..."( Rosalía de Castro)... vão -se os anéis e os dedos.
E os partidos e empresários das reformas estruturais, da direita liberal e da extrema-direita, acham que em Portugal o problema são as leis laborais e os imigrantes indefesos? E prometem, atrair assim imigrantes cultos e quadros superiores, aos quais ofereceremos...mais precaridade e insegurança, menos direitos e liberdade de escolher a quem venderão a sua força de trabalho! Para ficarmos parecidos com a estafada Alemanha e o ogre americano, a que procuravam escapar.
Em nome do novo século que já passou, de um Cristo que jaz morto em Gaza e de uma Europa que cobriu de burgas o livre pensamento, enquanto continua a oferecer às suas mães a carruagem de 2° .
E assim vamos perdendo de vista os quatro cavalos do Apocalipse, que já cavalgam na dianteira da Humanidade!
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