23.9.14

O Regresso às Pátrias


"Esta é a ditosa pátria minha amada,
à qual se o Céu me dá que eu sem perigo
torne, com esta empresa já acabada,
acabe-se esta luz ali comigo”
                                       Luís de Camões, Canto III, Verso 21
“Esta é a ditosa pátria minha amada. Não.
 Nem é ditosa,  porque o não merece.
 Nem minha amada, porque é só madrasta.”
                                      Jorge de Sena,  (Araraquara, Brasil. 1961)

31.5.14

Europa, o fim do monopólio de dois partidos


Até ao início da crise financeira em 2008 e a sua transformação, a partir de 2010,  em crise da dívida soberana e de austeridade para as nações e os povos, pela ação conjugada dos governos socialistas e conservadores, estes partidos, filiados no S&D_Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu e no PPE_Grupo do Partido Popular Europeu (Democratas-Cristãos), monopolizaram praticamente os governos da Europa (no Reino Unido, o partido no poder filia-se nos Conservadores e Reformistas Europeus), e distribuíram entre si os lugares cimeiros da burocracia comunitária, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu. Tal como em Portugal, onde os seus líderes e a sua clientela política, financeira e de “comentadores políticos”, proclamaram a prevalência dos três partidos do “arco do poder” até à consumação da democracia.

26.4.14

Como a revolução democrática de Abril de 74, em Portugal, influenciou o mundo


A guerra colonial foi o maior crime do regime fascista de Portugal. Custou à nação portuguesa mais de 9.000 mortos e mais de 100.000 feridos (proporcionalmente mais perdas que os americanos no Vietname) e fez um número superior de baixas nos povos e guerrilheiros das três frentes militares, Angola, Moçambique e Guiné.

13.3.14

Manifestação das Forças Armadas apela à participação cidadã


O movimento das forças armadas (e das forças policiais) é um movimento político  democrático e constitucionalista. Não é nem revolucionário, nem corporativo, nem ilegal. E, nessa medida, representa toda “a família militar”, que, em Portugal, por imperativo da  herança   histórica da guerra colonial, engloba  tendencialmente “Todo o povo português”,  como  o afirma a AOFA no apelo à participação na manifestação nacional de 15 de Março,

8.3.14

Manifestação da Família Militar: 15 de Março

Apelo da AOFA_ Associação dos Oficiais das Forças Armadas:
"Atenção Militares, Ex-Militares, Ex-Combatentes, Alunas e Ex-Alunas do Instituto de Odivelas (IO), Alunos e Ex-Alunos do Colégio Militar, Alunos e Ex-Alunos dos Pupilos do Exército e respectivos Familiares de TODOS. TODOS fazemos parte da Família Militar!"
 
A posição do Ministro da Defesa:"As Forças Armadas falam pela voz dos chefes militares, que representam 34 mil homens e mulheres. As associações representam os seus associados, que são quatro mil. Depois existem tenentes-generais reformados. Até há uma expressão nas Forças Armadas que diz que os generais no activo são muito reservados e na reserva são muito activos. O ministro não é ministro nem das corporações nem dos tenentes-generais reformados"
 
 

24.2.14

Sobre o processo de tomada de consciência política das FA ( e policiais)


 
Não havendo guerra colonial e milicianos contra a guerra, onde se forjou a revolução democrática de Abril, a agressão financeira da troika e o papel de governo colaboracionista, que é o de Passos Coelho ( colaboracionista como o de Vichy na II Guerra), encarregaram-se de fazer nascer essa progressiva consciência política e de mobilizar os militares profissionais ( e as forças policiais) para a luta democrática.

26.1.14

"Pôr fim ao estado a que chegámos"! Porque “Os limites (constitucionais) foram ultrapassados!”


 “Quando o chefe supremo das Forças Armadas e presidente da República se torna cúmplice político desta ofensiva sem quartel para desmantelar as funções de soberania das Forças Armadas portuguesas, temos de reconhecer no pronunciamento político dos oficiais na reserva e no ativo, que se anuncia para o encontro nacional de 22 de Fevereiro, e falo como paisano, um ato de coragem política, cívica e militar, que desafia a besta financeira internacional e clama pela participação política e pela livre expressão da vontade coletiva da nação portuguesa”.

6.1.14

O legado de Eusébio

http://www.dn.pt/inicio/opiniao/jornalismocidadao.aspx?content_id=3619957



Não importa agora que todos o chorem, mesmo aqueles que, no próprio Estádio da Luz, o assobiaram em 1976, quando, crivado de cicatrizes e com um joelho desfeito, o mercado de futebol o dispensou.
E aqueles outros, que o tentaram manipular como símbolo de um império multirracial e colar a sua imagem à ambição de poder partidário.
Nas suas últimas entrevistas, deixou duas mensagens claras, uma para a morte outra para a vida: