9.12.19

O CASO DA HUAWEY 5 G: À consciência crítica dos leitores!

"Não permitir o desenvolvimento das redes 5G da Huawei,, representará pelo menos dois anos de atraso para Portugal e para a Europa."

O Secretário de Estado dos EUA Mike Pompeo aproveitou a sua recente estadia em Lisboa para advertir Portugal contra a atribuição das redes 5G de telecomunicações à empresa chinesa Huawei,

Na resposta, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, assegurou que em qualquer investimento estrangeiro realizado em Portugal o Governo assegura que "a economia está subordinada ao poder político, à ordem política democrática e aos interesses de segurança nacional".

O referido ministro avaliou o "investimento chinês como "importante", em setores como "a eletricidade, energia, banca e seguros", o qual, destacou, "tem até agora cumprido, e cumprirá certamente no futuro, todas as regras da legislação portuguesa e europeia aplicáveis".
O Ministro dos Negócios Estrangeiros referiu-se neste ponto à expansão do porto de Sines que será um processo "aberto, transparente, competitivo e de acordo com a legislação".

Anteriormente, no final de fevereiro, a FCC, o regulador de telecomunicações norte-americano, esteve em Portugal para tentar persuadir o governo português de que o uso das redes 5G. da Huawei punham em perigo a segurança do país, da Europa e dos próprios EUA.

Na altura, o CEO da operadora NOS, que tem uma parceira tecnológica com a Huawei, empresa que o Governo Norte-Americano proibiu de operar nas redes 5G dos EUA, alegando motivos de segurança nacional, afirmou:
"Vivemos com base em factos e não temos evidências de problemas de segurança com as redes da Huawei", afirmou Miguel Almeida.
"A NOS não tem conhecimento, nem nenhuma evidência que exista um problema de segurança com as redes da Huawei", garantiu o, presidente executivo da NOS.

E acrescentou:
"A Nos cumpre a lei portuguesa e europeia, e as recomendações dos regulares nacionais e europeus, não creio que estejamos ao abrigo da lei americana", dise o CEO da NOS.

Terminando com um alerta. "Se a decisão da Europa for no sentido de não permitir o desenvolvimento das redes 5G da Huawei, será pelo menos dois anos de atraso para Europa e para todos os países que têm as redes 4G suportadas pela Huawei", diisse, nomeando a Espanha e Alemanha como países que seriam severamente prejudicados.

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