O Fidalgo sem princípios, é a personagem central da farsa. Através dele Gil Vicente critica a ambição de todos os que, como o fidalgote, e a qualquer preço, querem ir viver para a corte, enquanto viram costas ao campo, a quem tudo devem, mas verdadeiramente desprezam e deixam ao abandono .
Duas mulheres e um homem,
responsáveis pela governação do setor da saúde, dirigiram o combate real ao
COVID 19…com um exército vestido de branco, de verde e de azul, que desconhecemos
ainda, apesar de um milhão de horas de inútil televisão e mais ainda de páginas
digitais.
Dois ou três comentadores
políticos, e um presidente da Câmara, nomeado pelos mandantes das estações
televisivas, como o sucessor de António
Costa ( então os militantes do PS não são quem elege o seu líder; e os cidadãos
portugueses, a maioria parlamentar de onde sai o primeiro ministro?),
reservaram para si o papel de personagens de farsa.
Digo, 3 ou 4 criaturas, providas generosamente de microfones
televisivos, sem formação na área da saúde, sem cultura na área da saúde, sem
experiência de gestão na área da saúde, sem qualquer ação ou contributo pessoal,
efetivo, para o combate à pandemia… ameaçam ou exigem a demissão dos primeiros,
os generais que combateram o COVID -19! Assim, sumariamente, como quem ordenava
o garrote da inquisição.
Não lhes interessa que centenas
de milhar de trabalhadores, que mais mal que bem ouvem ou mal entendem as
mensagens das autoridades de saúde_ logo abafadas por um vozeirão de especialistas e fabricantes de
notícias dramáticas, tenham voltado ao trabalho ( dezenas de milhar nunca deixaram
de laborar) pelo pão nosso de cada dia, aglomerados
de novo em grandes obras, fábricas e centros logísticos, viajando em comboios
lotados, regressando a bairros socias ou habitações de recurso onde se amontoam
famílias…
Eles, não pertencem a esta Lisboa…nem
querem saber porque, na cedo de mais da triunfante Alemanha, outros tanto, ou
ainda mais, caíram de novo doentes, tal como na Coreia, no Japão, na Inglaterra…agora
reconvertida ao seu SNS, na própria China, que já vencera a pandemia mundial,
até ao último paciente.
Há! Como é fácil falar aos microfones,
ordenar, demitir, substituir, essa gente tão cansada e os ainda mais fatigados,
médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares. bombeiros, polícias, empresários,
professores, autarcas, trabalhadores dos lares…e depois colher os frutos, do “bem
avisei”, “eu já dizia”, do bode expiatório…
Quanto a mim, quero falar claro aos
meus concidadãos: ouçam os profissionais de saúde, e todos os que combateram.
Ouçam os recuperados e as famílias dos que partiram cedo demais. Ouçam a
Organização Mundial de Saúde e a nossa DGS.
E mandem calar todos os outros,
mas todos, esses que têm acesso direto ao governo e aos estados maior dos
partidos, aos conselhos de administração das empresas, esses que podem falar ao
poder, que falem, mas longe dos nossos ouvidos.
E aos famosos, com direito a
microfone, digo aqui: Essas pessoas que
criticais e de quem pedis a cabeça, devem estar tão cansadas como os médicos,
enfermeiros, técnicos, auxiliares,. bombeiros, polícias, empresários,
professores, autarcas, trabalhadores dos lares… porque, quando a luta é mais
intensa, os lutadores estão mais cansados…”, mas, os lutadores cansados de
mais, perdem a batalha!”
E enquanto falais, são essas pessoas,
essas só, e um exército vestido de branco, de verde e de azul, quem combate a pandemia,
sem o vosso apoio e mesmo contra as vossas palavras, são ainda os únicos que vos
irão abrir a porta dos hospitais e conduzir aos cuidados, que vos permitirão resistir…e
continuar a falar!
Não é verdade, senhor primeiro
ministro da Grã Bretanha? (Com todo o respeito)
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