Petrovsky é um dos bairros de Donetsk mais próximos da linha da frente. Não há um único dia em que não haja um bombardeamento ucraniano sobre esta zona da cidade.Crónica de BRUNO AMARAL DE CARVALHO13/SET./22 -
"... a maneira como a América 'administra' a Eurásia é crítica. A potência que dominar a 'Eurásia' controlaria duas das três regiões mais avançadas e economicamente produtivas do mundo. Um simples olhar no mapa também sugere que o controle sobre a 'Eurásia' implicará automaticamente a subordinação de África, tornando o Hemisfério Ocidental e a Oceânia geopoliticamente periféricos em relação ao continente central do mundo. Cerca de 75 por cento da população mundial vive na “Eurásia”, e a maior parte da riqueza física do mundo também está lá, tanto nas suas empresas como debaixo de seu solo. A 'Eurásia' é responsável por cerca de três quartos dos recursos energéticos conhecidos do mundo." (Zbigniew Brzezinski, “O grande tabuleiro de xadrez: a hegemonia americana e os seus imperativos geoestratégicos”, 1997)
…/…Uma Ucrânia em guerra prolongada, com a maior parte dos seus partidos ilegalizados, sem independência nos tribunais nem pluralismo na comunicação social, fica nas mãos de uma nova elite de senhores da guerra de tendências chauvinistas e de extrema-direita e perde a autonomia de governo, em favor dos estados que impuseram a hegemonia ocidental. Enquanto favorece, na Federação Russa, a ascensão do militarismo e do revisionismo imperial, que proclama a guerra total pela sobrevivência da nação russa, hoje dispersa e ameaçada nos países da ex URSS.
…/…Também na Rússia existem forças extremistas, que não visam uma solução política para a guerra e que representam uma tendência política com crescente influência, dentro e fora do partido de Putin.
.../...O número de militares ucranianos que perderam a vida, citado (15.03.2023, X) pelo antigo assessor do governo dos EUA Douglas Macgregor atinge um tal valor catastrófico, que, se for rigoroso, e divulgado, levantará uma onda de comoção mundial exigindo o cessar-fogo imediato: 400.000 mortos!"