“Acreditai que a dignidade em que hão-de falar-vos tanto
Não é senão essa alegria que vem de estar-se vivo
E sabendo que nenhuma vez alguém está menos vivo ou sofre ou morre
Para que um só de vós resista um pouco mais
À morte que é de todos e virá” (Jorge de Sena)
“A crise do COVID19 revela afinal a natureza
anti-humanista e indigna desses regimes: milhões de seres humanos serão ainda
infetados, centenas de milhar ou milhões sofrerão a doença e a morte, a
pandemia pode perpetuar-se e novas variantes do vírus tornarem obsoletas as
montanhas de vacinas açambarcadas ( a AstraZeneca parece já ser pouco eficaz
para com a variante sul-africana) , e varrer outra vez o mundo, todo o mundo,
incluindo de novo os mais ricos dos ricos, a suas economias, os todo poderosos
governantes e as suas famílias!
E estão a tentar envenenar a opinião pública de 130 países abandonados à sua sorte com a
ameaça chinesa (ou russa, ou cubana?
A jogar aos dados da intriga política, com a vida de
milhões de seres humanos?
Querem cegar-nos de todo, endurecer-nos o coração, até
não conseguirmos olhar-nos no próprio espelho, salvos, mas para sempre com a
morte na alma?
Não, com o silêncio da minha cumplicidade! Eu estou do lado do poeta que escreveu, há muitos anos, estes versos proféticos, a quem convoquei para o início desta mensagem. E nada me move, a não ser essa “dignidade”, que aprendi de Jorge de Sena!”